A Valorização Energética da TERAMB destina-se a valorizar os resíduos últimos, ou seja, todos aqueles resíduos que não têm qualidade suficiente para serem reciclados ou valorizados por compostagem.
VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DOS RESÍDUOS ÚLTIMOS


ORIGEM DOS RESÍDUOS: indiferenciado
PROCESSO DE TRATAMENTO: MASS BURNING (COMBUSTÃO EM MASSA) POR GRELHAS
REGIME DE EXPLORAÇÃO: 24/DIA
PODER CALORIFICO: 5 ton /h com PCI = 8 MJ/kg
Produção de energia elétrica bruta 2.620 kW
grelha: TERMOMECCANICA S.p.A
Outros subprodutos: Cinzas, Gases tratados
CAPACIDADE DETRATAMENTO: 40 000 toneladas de /ano
PRODUTOS DE VALORIZAÇÃO:
- ENERGIA ELETRICA – Produção de Eletricidade
- ESCÓRIAS – Uso em construção civil
- METAIS FERROSOS E NÃO FERROSOS – reciclagemPRODUTOS DE VALORIZAÇÃO:
- ENERGIA ELETRICA – Produção de Eletricidade
- ESCÓRIAS – Uso em construção civil
- METAIS FERROSOS E NÃO FERROSOS – reciclagem
RESÍDUOS ACEITES:
· Apenas são admitidos os resíduos que constam da lista disponível no site da TERAMB, conforme licença ambiental; · Para resíduos que não se encontrem na lista, deverá ser previamente solicitado o pedido para que a TERAMB possa avaliar a possibilidade da sua admissão numa das valências e caso seja necessário solicitar as devidas autorizações à Autoridade Ambiental; · Para avaliação da admissão de “resíduos especiais”, embora enquadráveis nos códigos LER admissíveis na instalação, o cliente deve previamente fornecer informações conforme o Manual de Descarga/Admissão; · No caso de tipologias novas de resíduos, estes são obrigatoriamente acompanhados de análises emitidas por um laboratório acreditado. Tais análises deverão permitir reunir informação que permita determinar o seu comportamento; · A CVE está ainda equipada com um elevador para a entrada segregada de resíduos na tremonha de alimentação que pela sua perigosidade ou especificidade não possam ser misturados com os resíduos urbanos na fossa. A utilização desta infraestrutura requer marcação prévia; · Para mais informação consultar o Manual de Descarga/Admissão disponível no site.
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RESÍDUOS NÃO ACEITES:
· Materiais contendo grandes quantidades de enxofre; · Escórias e cinzas; · Embalagens de tara perdida (metal, vidro ou plástico), com potencialidade de reciclagem; · Sucatas; · Terras, areias ou escombros de construção ou demolição (entulhos;) · Munições e explosivos; · Resíduos resultantes de explorações de pedreiras; · Pilhas e baterias; · Resíduos líquidos; · Detritos de amianto; · Resíduos de grande dimensão; · Resíduos não compatíveis com as condições de minimização da produção de emissões de poluentes atmosféricos; · Produtos e/ou resíduos que pelas suas características, não possam ser eliminados sem provocar riscos para as pessoas, bens e ambiente, assim como possam danificar os equipamentos afetos à Central de Valorização Energética; · Garrafas de gás. |
ÁREAS TÉCNICAS:
- Zona de receção de resíduos – fossa;
- Caldeira e fornalha;
- Área de tratamento de gases e Monitorização de gases;
- Áreas de armazenamento de reagentes/produtos químicos;
- Ciclo térmico – Recuperação de energia/Produção de eletricidade;
- Tratamento de subprodutos: unidade de tratamento de escórias, metais e unidade de inertizarão de cinzas;
- Zona equipamentos auxiliares incluindo compressores e tratamento de água;
- Quadros de Baixa e Média tensão, Gerador de Segurança e Postos de Transformação.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
Neste processo, o calor resultante da queima controlada, por grelhas, dos resíduos a uma temperatura superior a 850ºC, é convertido em energia elétrica através de um sistema turbogerador, sendo esta energia exportada para a rede pública através de uma linha de média tensão. É também produzido energia térmica, como vapor e água quente que podem ser usados na industrial/comercio. Deste modo, ao transformar o lixo em energia conseguimos, diariamente, abastecer o consumo de cerca de 7% do consumo total doméstico.
A gestão de uma unidade como a Central de Valorização Energética requer da TERAMB uma particular e permanente atenção. Dada a especificidade do processo e das exigências ambientais, são vários os desafios que nos são colocados diariamente, quer do ponto de vista ambiental quer do ponto de vista de segurança.
Deste modo, a monitorização do funcionamento e dos níveis de emissão da Central, quer no aspeto produtivo, quer no aspeto ambiental, foi desde sempre uma das nossas prioridades, razão pelo qual temos estabelecidos diversos Planos de Monitorização, de Manutenção e de Verificação por parte de Entidades Externas Acreditadas de forma a garantir os requisitos estabelecidos nas diversas Licenças (Ambiental, Exploração, Centro Electroprodutor e Equipamentos Sobrepressão).


RECUPERAÇÃO DE CALOR
O aproveitamento do calor sensível dos gases de combustão é aproveitado para a produção de vapor sobreaquecido num gerador de vapor de recuperação (caldeira), integrado no forno.
A caldeira é do tipo “tubos de água de circulação natural” equipada com tubos evaporantes, sobreaquecedores e economizadores. Os gases saem do economizador a uma temperatura de 180 ÷ 200°C, sendo o vapor obtido da permuta sobreaquecido até cerca de 385°C sendo, de seguida, enviado à turbina para a produção de Energia Elétrica.
RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA
A recuperação energética da utilização térmica do material combustível é feita por meio do aproveitamento do calor sensível dos gases de combustão para a produção de vapor sobreaquecido num gerador de vapor por recuperação (caldeira), integrado no forno.
O vapor sobreaquecido produzido é utilizado principalmente para o acionamento de um turboalternador a vapor (turbina+gerador) e para alguns acionamentos auxiliares na própria instalação.
Produção de eletricidade
A turbina funciona com dois estágios em contrapressão e dois estágios em condensação. A energia interna do vapor é dada pela condição de alta temperatura e pressão na entrada da turbina. Dentro da turbina, o vapor sofre mudanças sucessivas de um estado de maior temperatura e pressão para um estado de menor temperatura e pressão. Essa alteração de estado resulta num aumento do de volume, ocorrendo a chamada expansão do vapor. O aproveitamento dessa expansão é realizado dentro da máquina, essencialmente pelo grupo estator-rotor (estágio) que quando acionado pelo vapor produz trabalho que será transmitido a um eixo acoplado a um gerador: O trabalho produzido na turbina é convertido em energia elétrica.

SUBPRODUTOS OBTIDOS DA INCINERAÇÃO
Do processo de combustão de resíduos resultam ainda escórias e metais ferrosos, que são separadamente recuperados, sendo estes materiais ferrosos encaminhados para posterior reciclagem. Relativamente às escórias, os seus componentes potenciam uma utilização como material granular substituindo os solos ou os agregados naturais obtidos na indústria extrativa, mas também é um subproduto que tem potencial relevante, em obras de construção e estradas. As cinzas produzidas na Central foram tratadas na unidade de inertização e, posteriormente foram transportadas para o aterro.


